Em 2022, Angola teve aproximadamente 22.500 consumidores de drogas.

A situação dos toxicodependentes evoluiu, temos na lista de espera para o internamento,  aproximadamente 3.500 pessoas.

A situação da droga no nosso país neste momento é preocupante, na medida em que o uso das substâncias principalmente o álcool a cannabis sativa(liamba), a mesma cocaína e o craque têm estado a evoluir muito. Segundo o Drº Sucame André, Director Geral Adjunto do Instituto Nacional de Luta Anti-Droga salienta que a direcção tem estado a evidenciar os esforços possíveis junto com as instituições que trabalham em prol a esta situação, para então diminuir a procura, a oferta e mesmo o reforço da cooperação institucional que existe e também com os países que fazem a vizinhança cujo resultado é diminuir a procura e a oferta desses produtos que tanto fazem mal às populações.

Relativamente ao consumo excessivo de drogas, o Dir. Geral Adjunto esclareceu que em 2022 nós acompanhamos qualquer coisa como 22.500 consumidores de droga no caso estou a falar de tóxico dependentes, dados esses que saíram das diferentes unidades hospitalares que fazem seguimento a essa franja da população, não só, também as Ongs que trabalham nesse sentido, me refiro aos centros privados que estão um pouco por todo o país e também ao Centro de referência que nós temos que é do Estado titulado pelo Ministro da saúde que está na Barra do Dande província do Bengo”.

Desse ano 2023, até agora, a situação evoluiu nós temos já para a espera do internamento, à espera de serviços referenciados aproximadamente 3.500 pessoas que estão na lista de espera para a merecerem este tipo de tratamento, no caso merecerem o internamento. Daí que é a situação é preocupante a necessidade imperiosa de se poder no caso de reforçar mais as ações de prevenção por um lado e por outro lado criar condições de construção de centros regionais no caso pelo menos 2, para então diminuir a fluência para Luanda que temos o único centro de referência e podíamos ajudar aos outros angolanos poderem ter então o tratamento médico medicamentoso que eles também merecem, frisou o Drº Sucame André.

O Drª Adjunto chamou atenção que as drogas com mais incidência em Angola são o álcool, seguidamente a Limba e depois vem a cocaína e o Carack.  As províncias que mais consomem, tendo em conta a sua densidade populacional, são as províncias de Luanda, Benguela, as províncias fronteiriças no caso Cunene, as Lundas por causa da vasta fronteira que tem com a RDC, a Zâmbia e a província de Cabinda.

O país conseguiu construir um Centro de excelência para tratamento de toxicodependentes que se encontra na província do Bengo, município da Barra do Dande, realçou Drº Sucame, mais por si só o Centro não consegue fazer o seguimento de todos daí a necessidade de se construir outros Centros regionais pelo menos dois Centros. Em termos de medicamento existem novas formas, moléculas farmacêuticas que é para o segmento só mesmo de tóxico dependente para além daqueles que são habituais que é para casos simplesmente quando tenham uma vão com uma fúria e que se possa atenuar aquela situação e temos outros que é para desinfestação que é a base de vitaminas e depois fazer o seguimento mesmo com esses medicamentos próprios específicos para os tóxicos dependência.

Para concluir, Director Geral Adjunto do Instituto Nacional de Luta Anti-Droga, esclareceu que tratamento ainda é irrisório porque só temos um Centro de referência, os outros Centros  que temos são Centros privados que do ponto de vista científico não cumprem com todos os requerimentos que a comunidade científica Internacional aconselha que são centros, ONGs que simplesmente eles vão lá, não têm acesso a bebidas alcoólicas nem outras drogas, mas existe outra forma mais tratamento, por exemplo, tratamento ocupacional, ocupação em artes e ofícios, que fazem parte da terapia comum que a comunidade Internacional exige, mas mesmo assim já ajuda, porque também faz parte da terapia, a parte emocional ou a parte teológica que nós temos a capela para fazer orações e isto ajuda muito também na terapia destes pacientes.