ANASO REALIZA FÓRUM SUBNACIONAL DE SAÚDE COMUNITÁRIA

Engajar a comunidade para o fortalecimento da saúde.

No âmbito do projecto Engajamento Comunitário, através do financiamento do FUNDO GLOBAL, a Rede Angolana das Organizações de Serviços de VIH e SIDA, Tuberculose e Malária (ANASO) está a realizar nos dias 3 e 4 de Agosto, na sala de conferência do Hotel Mombaka, em Benguela, o “Fórum Subnacional de Saúde Comunitária na Resposta ao Covid 19, VIH/SIDA, Malária e Tuberculose”.

A Rede Angolana preocupada com o alinhamento da resposta relacionada a SIDA, Malária e Tuberculose, na participação activa dos Líderes Comunitários e Organizações da Sociedade Civil, Populações Chave, Organizações Comunitárias de Base, Igrejas, no envolvimento, discussões, tomadas de decisão e actividades relacionadas à saúde, a ANASO reúne nestes dois dias, com os representantes de OSCs de Benguela, Bié e Cuanza Sul e os seus gabinetes provinciais.

Francisco Simões, Secretário Executivo da ANASO, esclareceu que o referido encontro tem o objectivo de promover a discussão, a colaboração e o engajamento da Sociedade Civil em relação a questões de saúde com realce para a COVID 19, VIH/SIDA, Malária e Tuberculose nas províncias de Benguela, Cuanza Sul e Bié;

Paula Marisa, Administradora Municipal de Benguela, no uso da sua palavra, chamou atenção para as conclusões que serão obtidas, para que as mesmas “venham dar um dinamismo maior e diferente daquilo que é a actuação das equipes locais junto das comunidades,” frisou.

O gestor de projecto, Bernardino Bernardino Culombola, frisou que o Fórum pode desempenhar um papel importante para as ONGs, na recolha e análise de dados de saúde local, permitindo que a comunidade monitore e avalie o seu estado de saúde, identifique áreas problemáticas e acompanhe o progresso ao longo do tempo, bem como monitorar a prestação de serviços oferecidos nas unidades sanitárias.

A Representante do Gabinete Provincial de Saúde em Benguela, salientou que é notório, realmente, aquilo que são as mudanças nas comunidades, o comportamento, actitudes e práticas do ponto de vista de resultado, mas precisasse continuar a trabalhar no sentido de que esses resultados continuem a ter uma direcção firme e sem desvios.

O Vice-Presidente do CCM, António Coelho, chamou atenção que é “preciso que as Organizações da Sociedade Civil ganhem consciência que estamos num novo contexto de parceria, uma vez que os doadores nos dias actuais só assumem o compromisso em trabalhar com as OSC quando percebem que da parte da sociedade civil há também uma resposta positiva em relação aquilo que o doador pretende, e isso chama-se parceria.” Daí a importância do encontro para melhorar a resposta comunitária na província do Bié, Benguela e Cuanza Sul.