ANASO forma 120 técnicos de 41 OSC das províncias de Benguela e Cuanza Sul, em matéria de Comunicação, Advocacia e Relatórios

A Rede Angolana das Organizações de Serviços de SIDA, Tuberculose e Malária, formou 120 técnicos nos dias 23 de outubro na província do Cuanza Sul, e dia 31 de setembro, na província de Benguela, no âmbito do projecto de Engajamento Comunitário, teve o início a Formação sobre Comunicação, Advocacia e Relatórios.

De 23 a 26 de outubro, na província do Cuanza Sul, e nos dias 31 a 2 de setembro, em Benguela, decorreram as formações que teve o seu objectivo de contribuir para melhorar a capacidade das OSC nos domínios da comunicação, advocacia e elaboração relatório de impacto social nos projectos de VIH e SIDA, Malária e Tuberculose nas províncias de Benguela e Cuanza Sul.

Na formação, foram referidas e fornecidas as ferramentas de comunicação inovadora para as OCS de Benguela e Cuanza Sul de modos a serem mais proactivas na resposta contra o VIH e SIDA, Malária e Tuberculose.

A Rede Angolana analisou o actual cenário das OSC de Benguela e Cuanza Sul no contexto da comunicação, a fim de subsidiar a equipa gestora e propor ideias inovadoras sobre o plano de formação.

“É preciso que a organização tenha como principal objectivo o bem-estar no ambiente de trabalho, então a comunicação vai reflectir no modo como os seus colaboradores influenciam directamente no trabalho, pois quem está satisfeito com o desempenho das suas actividades produz sempre mais e melhor.” Salientou Amor de Fátima, a facilitadora que trabalha há mais de 10 anos em matéria de comunicação, advocacia e relatórios.

Identificado algumas debilidades de comunicação, Fátima, identificou o motivo pelo qual as acções das Organizações da Sociedade Civil não são conhecidas, e salientou que “Como vamos fazer a imprensa saber o que nós estamos a fazer? Devemos sempre enviar relatórios periódicos, informou Fátima.

Ter uma comunicação eficaz com a sociedade e parceiros externos proporcionará a você um caminho produtivo e uma melhor colaboração.”

Relativamente a Advocacia, que “consiste na mobilização de esforços e acções da sociedade civil ou de membros de uma organização a trabalharem com os detentores de poder de decisão para criar mudanças nas políticas, programas e comportamentos sociais de forma a criar uma sociedade justa”.  

Sobre os relatórios, a formadora esclareceu como sendo um dos meios de comunicação mais importantes. E durante a formação, foram analisados o que se espera de um bom relatório.

  1. Ser o mais sucinto possível. Pense que o leitor de um relatório geralmente está lendo por obrigação ou por necessitar de alguma informação, não por prazer. Evite ao máximo o uso de palavras supérfluas.
  2. Ser agradável de ler. Faça um relatório limpo. Torne a sua leitura fácil;
  3. Permitir a reprodução total do trabalho que está descrevendo.